O Ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio, constituído por 3 átomos (O3), que possui as características como: gás instável, diamagnético, P.E. -112°C, à temperatura ambiente possui coloração azul e cheiro característico. O Ozônio é também um oxidante extremamente forte, perde apenas para o flúor, e reage mais rápido que o O2.
O nome ozônio provém da palavra grega para cheiro – “ozein”. O ozônio é reativo e capaz de oxidar metais como ferro, chumbo e arsênico. Por ser extremamente reativo, o ozônio se transforma em um elemento tóxico capaz de atacar proteínas, destruir microorganismos e prejudicar o crescimento de vegetais. Ele é produzido naturalmente na estratosfera pela ação fotoquímica dos raios ultravioleta sobre as moléculas de oxigênio, e é benéfico.
A concentração de ozônio é resultado de sua alta reatividade: um equilíbrio entre a sua produção e destruição gerando uma camada de alta e baixa concentração. Essa camada é denominada “camada de ozônio”, está situada na estratosfera, e possui cerca de 15 km de espessura, ela é responsável pela proteção da Terra contra as radiações U.V (ultra violeta) do sol. E para provar que o ozônio pode trazer mais benefícios, já existe o ozônio medicinal que aumenta a oxigenação das células.
Por outro lado, o ozônio pode trazer malefícios sendo responsável pela poluição nos grandes centros urbanos, neste caso é encontrado na troposfera: a camada mais baixa da atmosfera. O ozônio da troposfera é produzido pelo homem como resultado da fumaça gerada por motores de combustão e usinas geradoras de energia.
O escapamento dos automóveis e as emissões industriais liberam uma gama de gases de óxido nitroso (NOx) e compostos orgânicos voláteis (VOC), subprodutos da queima de gasolina e carvão. Os átomos de oxigênio liberados pelo NOx e VOC, atacam as moléculas de oxigênio e formam ozônio pela ação da luz solar.
Por Líria Alves
Graduada em Química